Proteger a população e evitar catástrofes que possam vir a ser causadas pelas enchentes do Rio Paraíba. Esse é o principal objetivo de um projeto que vem sendo desenvolvido no Estado e que vai beneficiar a população que vive em áreas de risco em onze municípios banhados pelo rio. O projeto é pioneiro no Nordeste e foi aprovado no final do ano passado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Orçado em mais de R$ 744 mil, ele deverá ser colocado em prática dentro de dois anos.
O monitoramento vai começar a ser feito no município pernambucano de Paranamatama, local onde fica a cabeceira do rio e onde, naturalmente, a enchente começa a acontecer. Fazendo uso de equipamentos de Estações Meteorológicas, Estações Hidrológicas e Pluviômetros Digitais a serem adquiridos, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) vai monitorar, diariamente, o nível do rio e a possibilidade de ocorrer enchentes nos municípios alagoanos.
Caso o risco seja real, a Defesa Civil será acionada e comunicará, imediatamente, às Comissões Municipais de Defesa Civil (Comdecs) para que a população possa ser retirada das áreas de risco.
Dessa forma, um dos pré-requisitos para que o projeto possa, de fato, funcionar, é justamente a criação e a operacionalização dessas comissões municipais. Das onze cidades a serem beneficiadas pelo projeto, apenas três (Quebrangulo, Atalaia e Pilar) já têm suas comissões criadas por meio de decreto municipal, mas somente duas funcionam (Atalaia e Pilar).
“A criação dessas comissões é essencial para o andamento do projeto, sem elas, ele não poderá ser colocado em prática. No mês passado, tivemos uma reunião com representantes dos municípios banhados pelo Paraíba e todos eles se mostraram interessados na criação das comissões e na execução do projeto. Na próxima semana, vamos visitar os municípios um a um para reforçar essa necessidade”, explicou o secretário Executivo da Defesa Civil Estadual, major CBM Alan Leite.
Os municípios a serem abrangidos pelo monitoramento são Quebrangulo, Paulo Jacinto, Viçosa, Cajueiro, Capela, Atalaia, Pilar, Chã Preta, Mar Vermelho, Pindoba e Maribondo. Segundo o major Alan Leite, o número de pessoas em área de risco a serem beneficiadas ainda não foi levantado, já que esse será um trabalho a ser realizado pelas comissões municipais que deverão ser criadas.
De acordo a diretora de meteorologia da Semarh, Fabiana Carnaúba, o projeto é piloto e foi elaborado baseado no histórico de enchentes causadas pelo Rio Paraíba. “Se der certo, nós pretendemos estender para outras bacias”, afirmou.
Major Leite explica que a previsão é a de que a quadra chuvosa que começa em abril e prossegue até o mês de julho se agrave a cada ano e, por isso, é essencial trabalhar preventivamente. “O que falta é a cultura da prevenção. Estamos tentando trabalhar preventivamente para evitar que Alagoas se torne uma Santa Catarina”, destacou o oficial.
Do total estimado para o projeto, mais de R$ 79 mil corresponde à contrapartida do Estado.
O projeto envolve 32 pessoas e foi elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com a Defesa Civil Estadual, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O monitoramento vai começar a ser feito no município pernambucano de Paranamatama, local onde fica a cabeceira do rio e onde, naturalmente, a enchente começa a acontecer. Fazendo uso de equipamentos de Estações Meteorológicas, Estações Hidrológicas e Pluviômetros Digitais a serem adquiridos, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) vai monitorar, diariamente, o nível do rio e a possibilidade de ocorrer enchentes nos municípios alagoanos.
Caso o risco seja real, a Defesa Civil será acionada e comunicará, imediatamente, às Comissões Municipais de Defesa Civil (Comdecs) para que a população possa ser retirada das áreas de risco.
Dessa forma, um dos pré-requisitos para que o projeto possa, de fato, funcionar, é justamente a criação e a operacionalização dessas comissões municipais. Das onze cidades a serem beneficiadas pelo projeto, apenas três (Quebrangulo, Atalaia e Pilar) já têm suas comissões criadas por meio de decreto municipal, mas somente duas funcionam (Atalaia e Pilar).
“A criação dessas comissões é essencial para o andamento do projeto, sem elas, ele não poderá ser colocado em prática. No mês passado, tivemos uma reunião com representantes dos municípios banhados pelo Paraíba e todos eles se mostraram interessados na criação das comissões e na execução do projeto. Na próxima semana, vamos visitar os municípios um a um para reforçar essa necessidade”, explicou o secretário Executivo da Defesa Civil Estadual, major CBM Alan Leite.
Os municípios a serem abrangidos pelo monitoramento são Quebrangulo, Paulo Jacinto, Viçosa, Cajueiro, Capela, Atalaia, Pilar, Chã Preta, Mar Vermelho, Pindoba e Maribondo. Segundo o major Alan Leite, o número de pessoas em área de risco a serem beneficiadas ainda não foi levantado, já que esse será um trabalho a ser realizado pelas comissões municipais que deverão ser criadas.
De acordo a diretora de meteorologia da Semarh, Fabiana Carnaúba, o projeto é piloto e foi elaborado baseado no histórico de enchentes causadas pelo Rio Paraíba. “Se der certo, nós pretendemos estender para outras bacias”, afirmou.
Major Leite explica que a previsão é a de que a quadra chuvosa que começa em abril e prossegue até o mês de julho se agrave a cada ano e, por isso, é essencial trabalhar preventivamente. “O que falta é a cultura da prevenção. Estamos tentando trabalhar preventivamente para evitar que Alagoas se torne uma Santa Catarina”, destacou o oficial.
Do total estimado para o projeto, mais de R$ 79 mil corresponde à contrapartida do Estado.
O projeto envolve 32 pessoas e foi elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com a Defesa Civil Estadual, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
por Divulgação
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